- Alô?
- Amor?
- Oi, tudo bem linda?
- Tudo e você? Estou quase pronta.
- Daqui há 15 minutos estarei aí, então. Beijos.
- Beijos.
(um tempo depois)
- Nossa, você está linda. Tome, essa rosa é para você.
- Ai, que linda! Amei. Obrigada.
- Então, já escolheu o lugar?
- Já sim. Vamos naquele japonês, que a gente adora?
- Você que manda. Calma, deixa que eu abro a porta do carro.
(durante o jantar)
- E o papagaio disse: "devolva meu queijo"
- Nossa amor, péssima piada, hein?
- Você não entedeu. Queijo, saca? Papagaio. Bah...
- Adoro quando você fica resmungando.
- Hum... (forçando para não dar risada, queria manter-se sério)
(mais tarde)
- Vamos dar uma volta pelo parque da cidade e depois tomar um sorvete, meu anjo? - propõe ele.
- Hum.. não sei não!
- Como assim?
- Ha! Ha! Lógico seu bobo. Amei o convite. E deixa que eu pago, dessa vez. - seguido de uma piscadinha.
(deixando-a em casa)
- Ai amor, obrigada por essa noite, me deixou emocionada. Te amo muito, já te disse isso?
- Fico feliz que tenha gostado. Me diverti bastante também. Também te amo, sua gordinha.
- Não me chame de gordinha. Você que quis me pagar mais 1 bola de sorvete, hunf...
(...)
Ao entrar em seu quarto, ela nota um bilhete dentro de sua bolsa. Era dele. Abre um sorriso e começa a lê-lo, intensamente. Porém, o sorriso vai desaparecendo a cada palavra lida.
(Ouve-se o barulho de um tiro)
No carro, apenas o vermelho do sangue, escorria pelos bancos. Tiro certeiro. Na cabeça.
- MEUS DEUS! SOCORRO! AMOR? (aos gritos de sua janela).
O bilhete escorrega da escrevaninha, com apenas uma frase em seu corpo:
"Te amo, mas não vejo a hora de tudo acabar"...
Thiago "Tôca" Santos
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3 comentários:
nao quero ninguem me dizendo o que eu devo sentir...
Eu sei, EU SEI!
só uma paravra:
SENSACIONAL!
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