Último dia em Goiania. Viagem tranquila. Sem grandes "zicas".
Horas antes de dirigir-me ao aeroporto da cidade, resolvo passar as fotos da viagem para um cd e com isto já traze-lo comigo para São Paulo.
Isto teria acontecido sem problema algum, se a fonte do computador não resolve-se ter pifado exatamente na hora.
Chegando no aeroporto, faço meu check in e comunicam-me que o embarque seria as 19h. Despeço-me, entro na sala de embarque e como quem não quer nada, dou aquela olhada para o monitor dos vôos. Percebo uma luz vermelha em cima de um deles, piscando.
Logicamente, era o meu, atrasado.
Após passar 01h15 minutos na agitada sala de embarque, com diversos atrativos, embarco no avião já sentindo uma leve tremedeira nas pernas. Isto porque na ida para lá, ninguém podia sentar no meio do avião, para equilibra-lo. Do que eu não sei, mas que eu pisquei muito, eu sei muito bem.
Sobrevoando os céus do nosso querido e amado Brasil, atento a qualquer movimentação estranha dos comissários de bordo ou alguma comunicação do piloto com voz de choro e desespero, segurando meu RG na mão para ficar mais fácil a identificação do corpo, vem a voz do piloto: "Infelizmente...".
Vamos fazer uma pausa rápida aqui. Que piloto começa uma frase com "infelizmente", com todas as tragédias da aviação brasileira nos dias atuais e todo o medo de um passageiro como eu, que não é tão atual assim?
Continuando...
"Infelizmente... vamos ter de sobrevoar os céus por 15 minutos a mais, enfrentando um pequeno desconforto causado por uma leve turbulência, já que o tráfego aéreo em São Paulo não autorizou nosso pouso".
[...]
Já em solo, feliz da vida, com um sorriso de orelha a orelha, pego minha bagagem, e pergunto para um funcionário da gol:
- Boa Noite, você pode me informar onde saí o ônibus da gol, que me leva do aeroporto aqui de Guarulhos para o de Congonhas?
(este ônibus é de graça)
Ao que ele me responde:
- Vish, este ônibus vai sair apenas UMA hora da manhã.
Novamente, como quem não quer nada, dou aquela olhada no relógio e vejo que são 22h!
Resolvo então comprar o ticket do ônibus do próprio aeroporto, "bus servicer".
- São R$27,00, senhor.
VIVA! VIVA! VIVA! Ir de graça? Magina, vamos gastar mais, certo?
Peço pelo próximo ônibus, minha voz já em tom um pouco apressado, quando o vendedor calmamente me avisa:
- Senhor, o próximo ônibus sairá apenas as 23h10!
É brincadeira?
Horas antes de dirigir-me ao aeroporto da cidade, resolvo passar as fotos da viagem para um cd e com isto já traze-lo comigo para São Paulo.
Isto teria acontecido sem problema algum, se a fonte do computador não resolve-se ter pifado exatamente na hora.
Chegando no aeroporto, faço meu check in e comunicam-me que o embarque seria as 19h. Despeço-me, entro na sala de embarque e como quem não quer nada, dou aquela olhada para o monitor dos vôos. Percebo uma luz vermelha em cima de um deles, piscando.
Logicamente, era o meu, atrasado.
Após passar 01h15 minutos na agitada sala de embarque, com diversos atrativos, embarco no avião já sentindo uma leve tremedeira nas pernas. Isto porque na ida para lá, ninguém podia sentar no meio do avião, para equilibra-lo. Do que eu não sei, mas que eu pisquei muito, eu sei muito bem.
Sobrevoando os céus do nosso querido e amado Brasil, atento a qualquer movimentação estranha dos comissários de bordo ou alguma comunicação do piloto com voz de choro e desespero, segurando meu RG na mão para ficar mais fácil a identificação do corpo, vem a voz do piloto: "Infelizmente...".
Vamos fazer uma pausa rápida aqui. Que piloto começa uma frase com "infelizmente", com todas as tragédias da aviação brasileira nos dias atuais e todo o medo de um passageiro como eu, que não é tão atual assim?
Continuando...
"Infelizmente... vamos ter de sobrevoar os céus por 15 minutos a mais, enfrentando um pequeno desconforto causado por uma leve turbulência, já que o tráfego aéreo em São Paulo não autorizou nosso pouso".
[...]
Já em solo, feliz da vida, com um sorriso de orelha a orelha, pego minha bagagem, e pergunto para um funcionário da gol:
- Boa Noite, você pode me informar onde saí o ônibus da gol, que me leva do aeroporto aqui de Guarulhos para o de Congonhas?
(este ônibus é de graça)
Ao que ele me responde:
- Vish, este ônibus vai sair apenas UMA hora da manhã.
Novamente, como quem não quer nada, dou aquela olhada no relógio e vejo que são 22h!
Resolvo então comprar o ticket do ônibus do próprio aeroporto, "bus servicer".
- São R$27,00, senhor.
VIVA! VIVA! VIVA! Ir de graça? Magina, vamos gastar mais, certo?
Peço pelo próximo ônibus, minha voz já em tom um pouco apressado, quando o vendedor calmamente me avisa:
- Senhor, o próximo ônibus sairá apenas as 23h10!
É brincadeira?
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