Ele hesitou, mas o impulso o venceu. Mandaria uma mensagem para ela.
Para, respira, fixa o olhar no teclado de seu celular e comanda os seus dedos:
- "Não tenho palavras para descrever o quão..."
Interrompe o texto. Não gosta do que lê. Que começo era este? Justo ele, considerado um sujeito não formal?
Recomeça:
- "Maneiro fal..."
Não! Com este linguajar, passaria a imagem de um garoto de 16 anos, certo?
- "Bacana estar com v..."
Não! Bacana? Não. Tudo, menos bacana nestas situações.
Um barulho, seguido de um susto. Uma nova mensagem acusa o seu celular.
- "Por quê você não sai da minha cabeça?"
Ele sorri incrédulo e vira-se para dormir.
Thiago "Tôca" Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário