Outro sujeito que devia ganhar um prêmio nobel (junto com o inventor do ar-condicionado, o da pizza e o da Stella Artois) é o cara que inventou o controle remoto. Sintoma de velhice, mas tava lembrando quando isso era novidade. Ou quando se vendia TV com ou sem controle remoto. Deixa pra lá.
Eu uso muito o controle porque zapeio alucinadamente. Nós homens zapeamos alucinadamente, é da nossa natureza. O dedão assume uma espécie de personalidade esquizofrênica independente. Sempre pode estar passando algo melhor no canal seguinte, concorda? Mesmo que a gente já tenha passado umas 14 vezes por ele nos últimos 3 minutos. Não sei, é um vício hipnótico, a gente vai mudando, mudando, mudando e aquilo acaba virando um ciclo interminável. Quem mandou nos dar 70 canais? Queremos ver todos. Juntos.
Sabe o que eu fico pensando? Queria ter aqueles lances do Ibope monitorando a minha TV. Eu ia deixar os caras malucos. A audiência ia ser totalmente descontrol.
Fixo mesmo só na hora do futebol. Se bem que a gente muda da Globo pra Bandeirantes pra ouvir comentários diferentes e ainda dá um pulo no SporTV pra ver se tá rolando outro jogo. Tô pensando em comprar o pacote do Brasileirão esse ano. Aí eu vou zapear entre 10 jogos ao mesmo tempo.
Mas aqui em casa eu sou sozinho. Reino absoluto sobre a televisão. Apesar de geminiano convicto, não brigo comigo mesmo pela posse do controle. Dããã.
E também tem controle sobrando aqui. É o da Televisão, da TV a cabo e do DVD. Tem gente que tem reciever, aparelho de som e outras coisinhas mais. Eu heim, administrar 5 controles-remotos pra assistir uma novelinha?
Esses dias notei que a pilha de um dos controles tá acabando.
Pilha é uma coisa que ninguém tem em casa. Então, se acaba, a gente fica vendido. Porque, hoje em dia, as televisões não tem mais nenhum botão e todos os comandos estão lá, no bendito controle remoto. Todo mundo já revirou uma televisão atrás de uma portinha secreta pra encontrar um seletor de canais. Em vão. Custava deixar meia-dúzia de botões lá pra gente ter uma segunda opção?
Mas a pilha vai anunciando seu fim durante muito tempo até acabar de vez. E a gente fica insistindo em dar sobrevida a ela ao invés de comprar uma nova.
Porque?
Ué, óbvio: dar tapa no controle adianta. Esse treco funciona que nem mulher de malandro. Senta a muca nele que ele vai.
Na verdade antes de bater no controle a gente fica apertando os botões com força. Como se o botão fosse funcionar mais quando a gente esmaga ele. Aí não dá certo e você segura firme no botão enquanto estica o braço pra lá e pra cá pra ver se muda de canal. Se depois de tudo isso não funcionou, aí o negócio é descer o braço no infeliz. Mesmo porque você já tá com uma certa raiva. Bate na mão, depois no sofá e por último na perna.
E girar a pilha? Além de gostar de apanhar, pilha cansa de ficar na mesma posição. Eu tô com as pilhas, mesma posição sempre cansa mesmo, o negócio é variar. Abre o controle e dá umas voltinhas nelas. Vale tirar e colocar de novo também. Trocar de lugar uma com a outra é tiro e queda.
Agora, você não põe pilha no congelador, põe? Isso é sintoma de pobreza, não faz isso não. Gente que tem meia smirnoff e duas pilhas palito no freezer é que a coisa anda feia.
Bom, eu vou continuar esmurrando meu controle até deixar ele banguela. Aí, quando a pilha der seu último suspiro, eu tiro de alguma outra coisa e ponho nele. É, eu sei que vai ser assim.
E continuarei minha zapeada desenfreada.
Post feito no dia 27 de janeiro de 2008, pelo mestre Gastón: Clique aqui e entre em seu blog!!!
2 comentários:
Nossa! hasoishaoiuhsaoihsaoisha morri!
O esquema das pilhas é assim mesmo... Pior que estava nessa briga com o controle hj mesmo... Cáh x Controle do DVD
ele venceu :/
shaoiusahoisauhosauhsoaih
É Cáh, esse texto eu passei mal de rir! Impossível não se identificar! Da-lhe Gastón!
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